quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Eunício convida servidores públicos para diálogo, mas não comparece a compromisso.


Na noite de ontem (23), representações de servidores públicos do Estado do Ceará por meio do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos Estaduais do Ceará- FUASPEC marcaram presença no comitê do candidato a governador Eunício Oliveira (PMDB) a convite do próprio candidato. Eles chegaram ao local desde cedo, às 19h, no entanto não puderam ser recebidos devido à ausência do pemedebista que alegou uma crise de garganta e que após cumprir toda sua agenda de campanha do dia teria que se ‘poupar’ para uma gravação de campanha horas depois.
            Para os servidores públicos presentes na ocasião, a atitude do candidato foi no mínimo desrespeitosa considerando que ele mesmo convidou os trabalhadores para ouvi-los e apresentar suas propostas de governo. Infelizmente não é a primeira vez que Eunício falta com compromisso com o Fórum e ao invés de fazer valer seu slogan de campanha “vamos juntos por um Ceará de todos” e a prioridade do diálogo que faz questão de explicitar nas campanhas políticas em horário eleitoral, Eunício deu as costas para os servidores públicos e mostrou que comparado ao governo atual, não há uma grande diferença e sim semelhança. Ou seja, já sabemos que com sua eleição o serviço público não terá vez e os trabalhadores não serão ouvidos e tampouco respeitados.
O servidor público tem consciência que o atual governo não está bom e por isso luta para a melhoria. Nesse sentido, o FUASPEC prioriza o diálogo com os candidatos, a prova disso foi o debate realizado no início desse mês e dar uma segunda chance para Eunício e Camilo (que não compareçam ao debate).
Diante de tamanho desrespeito por parte dos candidatos, lançamos a pergunta como questionamento: será que é esse governo que queremos? Se eles mostram desinteresse na luta pelo serviço público agora como candidatos, imaginem se forem eleitos. Da mesmice já estamos cheios e ‘calejados’, queremos um governo diferente e que olhe para o povo e sem diálogo isso não será possível.

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